Novembro de 2009
Dos primeiros impulsos, aos passos dados, ao grande encontro e agora ao reencontro...
Muitas coisas aconteceram na minha vida neste último ano e olhar pela primeira vez para as imagens brutas do Amoradores no momento em que amor e dor, conversam de novo, tão bem com meu estado de espírito é no mínimo curioso...
Impressões, bom, todas as possíveis e imagináveis, mas na verdade, muito mais amplas do que todas tidas durante as entrevistas, estar lá é uma sensação, ou melhor, um conjunto “x” de sensações, assistir a todas elas um ano depois, cercada de comentários e expressões do conjunto de pessoas que somos hoje no início do projeto é realmente muito maior do que eu poderia esperar.
Particularmente, fiz uma viagem no tempo, desde o momento em que este projeto nasceu dentro de mim, depois lembrei do Le e Fe topando a empreitada de sairmos pelas ruas de Curitiba entrevistando todas as pessoas que poderíamos encontrar e que se sentissem a vontade de conversar um pouco conosco, as nossas dificuldades técnicas, até a elaboração do projeto e o convite, feito tão a dedo a todos que hoje participam da pesquisa.
Hoje vejo, que fomos na maioria das vezes muito bem recebidos e que corações se abriram lindamente para nossos olhares e ouvidos curiosos.Cheguei muitas vezes a me questionar sobre usar o AMOR e a DOR, como “temas”, mas quando assisti aos depoimentos, tive a certeza de que na rua dos que moram, habitam, passam, enfim, de todos nós, esses assuntos de fato sempre farão parte.
Foi delicioso, ouvir de novo todas aquelas histórias, fiquei me perguntando há quanto tempo aquelas pessoas não falavam daqueles assuntos, há quanto tempo alguém não lhes perguntava como se sentiam, como percebiam a vida, suas lembranças e escolhas, se é que alguma vez eles foram questionados sobre isso e essa simples reflexão me faz acreditar, que esse projeto já é muito importante para todos que de alguma forma participaram dele.
Loucura, devaneio, ansiedade, saudade, esperança, desesperança, tristeza, melancolia, euforia, felicidade, dúvida, certeza, realidade, amor, dor e acaso, são algumas palavras que ficaram na minha cabeça, mas principalmente que somos muitos, somos diferentes e somos iguais, seres humanos que habitam as ruas dos lugares onde moramos e por ventura passamos e sentimos os mesmos amores e as mesmas dores.
“Gosto de uma maneira muito carinhosa do que é inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão. É a minha descoberta de todos os dias. Cada coisa é o que é, e é difícil explicar a alguém quanto isto me alegra. E quanto isto me basta. Basta existir para ser completo.” Clarice Lispector
Muitas coisas aconteceram na minha vida neste último ano e olhar pela primeira vez para as imagens brutas do Amoradores no momento em que amor e dor, conversam de novo, tão bem com meu estado de espírito é no mínimo curioso...
Impressões, bom, todas as possíveis e imagináveis, mas na verdade, muito mais amplas do que todas tidas durante as entrevistas, estar lá é uma sensação, ou melhor, um conjunto “x” de sensações, assistir a todas elas um ano depois, cercada de comentários e expressões do conjunto de pessoas que somos hoje no início do projeto é realmente muito maior do que eu poderia esperar.
Particularmente, fiz uma viagem no tempo, desde o momento em que este projeto nasceu dentro de mim, depois lembrei do Le e Fe topando a empreitada de sairmos pelas ruas de Curitiba entrevistando todas as pessoas que poderíamos encontrar e que se sentissem a vontade de conversar um pouco conosco, as nossas dificuldades técnicas, até a elaboração do projeto e o convite, feito tão a dedo a todos que hoje participam da pesquisa.
Hoje vejo, que fomos na maioria das vezes muito bem recebidos e que corações se abriram lindamente para nossos olhares e ouvidos curiosos.Cheguei muitas vezes a me questionar sobre usar o AMOR e a DOR, como “temas”, mas quando assisti aos depoimentos, tive a certeza de que na rua dos que moram, habitam, passam, enfim, de todos nós, esses assuntos de fato sempre farão parte.
Foi delicioso, ouvir de novo todas aquelas histórias, fiquei me perguntando há quanto tempo aquelas pessoas não falavam daqueles assuntos, há quanto tempo alguém não lhes perguntava como se sentiam, como percebiam a vida, suas lembranças e escolhas, se é que alguma vez eles foram questionados sobre isso e essa simples reflexão me faz acreditar, que esse projeto já é muito importante para todos que de alguma forma participaram dele.
Loucura, devaneio, ansiedade, saudade, esperança, desesperança, tristeza, melancolia, euforia, felicidade, dúvida, certeza, realidade, amor, dor e acaso, são algumas palavras que ficaram na minha cabeça, mas principalmente que somos muitos, somos diferentes e somos iguais, seres humanos que habitam as ruas dos lugares onde moramos e por ventura passamos e sentimos os mesmos amores e as mesmas dores.
“Gosto de uma maneira muito carinhosa do que é inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão. É a minha descoberta de todos os dias. Cada coisa é o que é, e é difícil explicar a alguém quanto isto me alegra. E quanto isto me basta. Basta existir para ser completo.” Clarice Lispector
Um comentário:
uma merda
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