Novembro de 2009
Que emoção ambígua conhecer estes personagens moradores de rua.
O primeiro pensamento que surge é da desgraça desta vida suja, fria e faminta.
Depois, de seus olhares e palavras sou invadido por uma sensação de paz, de liberdade, de integridade perante a vida.
Vou percebendo que estas pessoas carregam lembranças, sonhos e desejos muito parecidos com os meus, então elas vão ficando mais próximas, mais reais e menos invisíveis.
A sociedade está cheia de pessoas em condição de rua. Triste?
Sim, não, talvez, porém...
Na tentativa de fugir dos estigmas do tipo favelado-bandido, estudo o morador de rua-coitado e lembro das infinitas outras pessoas nas casas, nas fábricas, nos almoços de família, nas repartições, tão mal tratadas, sonhando com mais liberdade, mais amor, menos dor, que o adjetivo desta condição fica suspenso, móvel, aberto.
A rua é espaço de fluxo, é espaço de conflito,
é espaço de encontro, é espaço de atrito,
é espaço pra gente querer estar
numa boa, sem parecer excluído.
O primeiro pensamento que surge é da desgraça desta vida suja, fria e faminta.
Depois, de seus olhares e palavras sou invadido por uma sensação de paz, de liberdade, de integridade perante a vida.
Vou percebendo que estas pessoas carregam lembranças, sonhos e desejos muito parecidos com os meus, então elas vão ficando mais próximas, mais reais e menos invisíveis.
A sociedade está cheia de pessoas em condição de rua. Triste?
Sim, não, talvez, porém...
Na tentativa de fugir dos estigmas do tipo favelado-bandido, estudo o morador de rua-coitado e lembro das infinitas outras pessoas nas casas, nas fábricas, nos almoços de família, nas repartições, tão mal tratadas, sonhando com mais liberdade, mais amor, menos dor, que o adjetivo desta condição fica suspenso, móvel, aberto.
A rua é espaço de fluxo, é espaço de conflito,
é espaço de encontro, é espaço de atrito,
é espaço pra gente querer estar
numa boa, sem parecer excluído.
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