Perfil
Rio de Janeiro RJ, 1974
Vive e trabalha no Rio de Janeiro
Diariamente, somos afetados pela violência das grandes cidades. Alguns transformam essa afecção em estímulos. Guga Ferra é um deles. Sua obra não é uma crítica às metrópoles, é uma resposta ácida às situações cotidianas. O artista retém imagens que as cidades nos oferecem e as devolve sob o preceito de arte. Não há limites para os trabalhos de Guga Ferraz. São como organismos vivos, pulsantes. Rompem com o desejo do próprio artista. Elas precisam da circulação que somente os grandes centros oferecem. Dotados de uma ironia, os trabalhos não apresentam ao público a possibilidade de recuo, é situação dada. É fato real. É neste território que Guga transita. Entre função e estética, entre equipamento urbano e sarcasmo, o artista nos faz pensar. Diante de suas obras não perguntamos se o que vemos é arte. Perguntamos sobre aquilo que vemos. Assim, o artista nos proporciona uma vida mais instigante.
Fonte: arteacesso-br.com
"Rendido"
Lamb gigante colado no chão.
"Cidade Dormitório"
Beliche de oito andares para moradores de rua.
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