Céu

Texto da peça "Amoradores de Rua" (cena 5)
Pelo ator Felipe de Souza


“Zaratustra, porém, ao ficar sozinho falou assim ao seu coração: Será que este santo ancião ainda não ouviu que Deus já morreu?”

Eu Deus. Eu tudo. Eu Feliz. Eu livre. Eu superman. Vai toma no cú! Eu foi. Eu vacinas. Eu céu. Eu chuva. Eu voz. Eu morte. Eu mentiras. Eu salvação. Eu desesperados. Eu mortes. Eu comida. Eu amores. Eu fraco. Eu frágil. Todos. Forte Super-homem.

“Ai Meu irmãos! Este Deus que eu criei era obra humana e humano delírio, como os demais Deuses.”

Faca faca corta carne, faca segue, faca sangue, faca calor, faca quente, faca mata, faca morre, faca cabo, acabo, a faca corta.

“Contra as sublisblimações antagônicas trazidas nas caravelas, a verdade dos povos missionários, definida pela sagacidade de um antropófago, é mentira muitas vezes repetida...”

A certeza é que do céu vem chuva, molha depois seca, volta tudo quase igual, se não fossem as peculiaridades dos instantes que processam as coisas no tempo o tempo o tempo esse que é o nó, nó, nó, nó, nó nó, nó...

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